terça-feira, 25 de novembro de 2008

ANDRÉ LEAL


Grande quadrinhista baiano. Meu talentosíssimo (e cheio de idéias) companheiro de revista Front, fotolog, rock e pimenta!
Não necessariamente nesta ordem.
André Leal é um desenhista brasileiro que mistura personagens de histórias em quadrinhos com pessoas reais em seus trabalhos. Através da participação de sua amiga Fernanda Breta como protagonista recorrente, a qual é curiosamente confundida com uma personagem fictícia, tem histórias impressas em diversas publicações, inclusive na célebre revista Front, no jornal Correio da Bahia e no jornal A Tarde.

Honoré Daumier


O criador da charge política e da caricatura enquanto arma política de esquerda.

Na França, combatia os ricos e poderosos.

Foi preso e espancado.

No final da vida virou pintor.

E foi o precussor do Impressionismo.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Honor%C3%A9_Daumier

Honoré-Victorien Daumier

(26 de Fevereiro de 1808, Marselha - 10 de Fevereiro de 1879, Valmondois), foi um caricaturista, chargista, pintor e ilustrador francês. Ele foi conhecido em seu tempo como o "Michelangelo da caricatura". Atualmente ele também é considerado um dos mestres da litografia e um dos pioneiros do naturalismo.
Daumier mudou-se com os pais de Marselha para Paris em 1816. A mudança atendia às ambições do pai, que embora fosse mestre em vitrais queria seguir a carreira de poeta. O adolescente Daumier trabalhava como empregado de um funcionário da justiça e como auxiliar de um contador. Nessa época começou a se interessar pelas artes plásticas. Ia com certa freqüência ao Museu do Louvre, onde ficava admirando e estudando as valiosas coleções. Em 1822 teve aulas no ateliê de Lenoir, um ex-aluno de David. Também estudou profundamente as obras de Rubens e Ticiano.
Suas primeiras litografias datam de 1820, quando Daumier estava empregado como ilustrador em diferentes centros gráficos da cidade. Sua caricatura Gargântua, que ridicularizava o rei Luís Filipe, custou-lhe seis meses de prisão em 1831. Privado da liberdade, o ilustrador matava o tempo retratando os presos. Já em liberdade, assinou um contrato com a revista La Caricature e mais tarde com a célebre Le Charivari.
São conhecidas mais de 4 000 litografias de Daumier. De fato, ele foi um dos litógrafos mais especializados. Nelas reproduziu uma visão crítica, às vezes irônica, às vezes direta e certeira, dos acontecimentos de sua época. Seu estilo é dinâmico e jovial. Com uma linha, Daumier podia redefinir um conceito psicológico, como no Ratapoil (1850).
Depois de dominar a técnica da litografia, Daumier trabalhou como ilustrador para publicidade e o mercado editorial, influenciado pelo estilo de Charlet. Ele desenvolveu a linguagem da charge e da caricatura, caracterizada pela crítica social e política.
Já sua pintura é completamente diferente. A paleta de cores se simplifica nos tons ocre e terra. Os temas são artistas em desgraça e crianças na miséria, algo que o mobilizava de maneira singular. No entanto, seus quadros não visam à emoção gratuita; seus personagens conservam o tempo todo a dignidade humana.